segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Lenda da Caparica


Há muitos, muitos anos, quando a Caparica era apenas um local ermo, com meia dúzia de casas, apareceu uma criança muito bonita, pobremente vestida que ninguém sabia donde vinha. Um velho da freguesia da Senhora do Monte tomou conta dessa menina que não sabia nada sobre a sua origem, apenas sabia que possuía aquela capa que trazia. O velho reparou que a capa, apesar de muito velha, era uma capa de qualidade, provavelmente pertencente a uma família rica ou mesmo nobre. Passaram-se muitos anos até que a menina se tornou numa bela jovem. Estando o velho às portas da morte pediu-lhe, como última vontade, que pusesse a sua capa por cima dele para o aquecer naqueles últimos momentos, dizendo à jovem que aquela capa velha era uma capa rica. A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. O povo, que a achava estranha e lhe chamava bruxa, reparou que ela tinha o ritual de subir ao alto do monte e, num ar de êxtase, rezava a Deus pedindo-lhe que quando morresse o Manto Divino de Nossa Senhora do Monte cobrisse com a sua bênção todos aqueles que naquela localidade a veneravam.
Ao terminar aquelas palavras ela pegava na sua capa velha e erguia-a ao céu. Este estranho comportamento chegou aos ouvidos do rei que a mandou vir à sua presença, acompanhada da famosa capa que todos diziam ter feitiço. A velha senhora disse ao rei que nada tinha a ver com bruxedos e que o que fazia era apenas rezar a Deus. Comovido, o rei mandou-a embora com uma bolsa de dinheiro e a velha continuou a sua vida solitária até que um dia morreu. Junto do corpo da Velha da Capa, que era como o povo a designava, encontraram uma carta dirigida ao rei. A Velha da Capa tinha descoberto na hora da sua morte que a capa era afinal uma capa rica porque tinha encontrado uma verdadeira riqueza escondida no seu forro. Pedia ao rei que utilizasse aquele tesouro para transformar aquela costa numa terra de sonho e maravilha onde houvesse saúde e alegria para todos. Reza a lenda que foi assim que surgiu a Costa da Caparica, em homenagem de uma menina de origem desconhecida que tinha como único bem uma capa velha que afinal era uma capa rica.

Pedro Malafaia 3ºB



Lenda de Lisboa
Ora conta a lenda que a costa que hoje é a de Lisboa, tinha um estranho nome: Ofiusa - que quer dizer "Terra de Serpentes". As serpentes tinham a sua rainha. Uma rainha muito estranha, metade mulher, metade serpente...senhora de um olhar feiticeiro, e de uma voz muito meiga.
Ás vezes, esta estranha rainha subia ao alto de um monte e gritava ao vento, só para que pudesse ouvir a sua própria voz:
"Este é o meu reino ! Só eu governo aqui, mais ninguém! Nenhum ser humano se atreverá a pôr aqui os pés: ai de quem ousar!Pois as minhas serpentes, não o deixarão respirar um minuto sequer !".
De facto, durante muito tempo, ser humano nenhum se aventurou a desembarcar nesta costa que ela pensava que estaria amaldiçoada pelos deuses e também pelos homens.
Porém um dia, vindo de muito longe, um herói lendário chamado Ulisses, famoso pelas suas aventuras guerreiras, atracou na cidade.
Ficou deslumbrado com as belezas naturais que viu e ao desembarcar subiu a um monte, e com a sua máscula voz, gritou ao vento:
"Aqui edificarei a cidade mais bela do Universo ! E dar-lhe-ei o meu próprio nome: será a Ulisseia, capital do Mundo !"
E a sua profecia concretizou-se... e hoje, embora não tenha o nome dado pelo herói mitológico grego "Ulisseia", é uma das mais belas cidades do Mundo, e chama-se LISBOA.


Joana Quaresma
Nome da Lenda: Lenda da Caparica

Há muitos, muitos anos, quando a Caparica era apenas um local ermo, com meia dúzia de casas, apareceu uma criança muito bonita, pobremente vestida que ninguém sabia donde vinha. Um velho da freguesia da Senhora do Monte tomou conta dessa menina que não sabia nada sobre a sua origem, apenas sabia que possuía aquela capa que trazia. O velho reparou que a capa, apesar de muito velha, era uma capa de qualidade, provavelmente pertencente a uma família rica ou mesmo nobre.
Passaram-se muitos anos até que a menina se tornou numa bela jovem. Estando o velho às portas da morte pediu-lhe, como última vontade, que pusesse a sua capa por cima dele para o aquecer naqueles últimos momentos, dizendo à jovem que aquela capa velha era uma capa rica. A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte, a bondade do velho.
A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. O povo, que a achava estranha e lhe chamava bruxa, reparou que ela tinha o ritual de subir ao alto do monte e, num ar de êxtase, rezava a Deus pedindo-lhe que quando morresse, o Manto Divino de Nossa Senhora do Monte cobrisse com a Sua benção todos aqueles que naquela localidade A veneravam. Ao terminar aquelas palavras ela pegava na sua capa velha e erguia-a ao céu.
Este estranho comportamento chegou aos ouvidos do rei que a mandou vir à sua presença, acompanhada da famosa capa que todos diziam ter feitiço. A velha senhora disse ao rei que nada tinha a ver com bruxedos e que o que fazia era apenas rezar a Deus. Comovido, o rei mandou-a embora com uma bolsa de dinheiro e a velha continuou a sua vida solitária até que um dia morreu. Junto do corpo da Velha da Capa, que era como o povo a designava, encontraram uma carta dirigida ao rei.
A Velha da Capa tinha descoberto na hora da sua morte que a capa era afinal uma capa rica porque tinha encontrado uma verdadeira riqueza escondida no seu forro. Pedia ao rei que utilizasse aquele tesouro para transformar aquela costa numa terra de sonho e maravilha onde houvesse saúde e alegria para todos. Reza a lenda que foi assim que surgiu a Costa da Caparica, em homenagem de uma menina de origem desconhecida que tinha como único bem uma capa velha que afinal era uma capa rica.


Liliana Pereira


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

       O Pai Natal e o Menino Jesus                                     

Era uma vez um menino que fazia prendas para a sua família. Cada vez que dava um presente, ficava muito feliz.
Passados 49 anos, o menino tornou-se um homem e quis ser Pai Natal.
Começou por fazer uma grande lista com os nomes de todos os meninos do mundo. Demorou muito tempo nas entregas mas, com a ajuda das suas renas, chegou rapidamente.
Por fim tinha acabado. Eram muitas prendas, mas consegui acabar a tempo da véspera de Natal.
Um ano depois, os pais dele morreram e ele ficou com muita pena, mas depois olhou para a lista e viu que não tinha marcado como prenda entregue, o último nome. O nome da criança era Jesus.
O Pai Natal percorreu os 7 mares, mas descobriu que afinal havia mais um: o 8º mar. Ele lutou contra trovoadas, relâmpagos e chuva mas ainda não tinha chegado ao seu destino. No seu mapa viu que ainda tinha que atravessar o “Vale das Coisas Muito Más”. 7 horas depois de caminho com mau tempo, ele encontrou uma gruta para se abrigar com as suas renas. Enquanto esperava para o tempo mudar, explorou um pouco a gruta. De repente, ouviu um barulho estranho e olhou para o fundo e viu um monstro, que olhou para o Pai Natal. O monstro subitamente télétransportou-se para trás do Pai Natal. Para se proteger, o Pai Natal depressa se escondeu atrás de uma rocha, onde encontrou uma pequena criatura com a cabeça iluminada. Ao perguntar o seu nome, a criatura respondeu “Loquete”. O Pai Natal pediu para ela apagar a luz para esconder do monstro, mas ela explicou que não conseguia apagar enquanto tiver medo. O Pai Natal conseguiu convencer a “Loquete” a apagar a luz. Ela conseguiu, mas por pouco tempo. Deixou-se ser engolida pelo monstro para salvar o Pai Natal que saiu da gruta. Ao sair da gruta, o Pai Natal olhou para o céu e viu uma estrela cadente. Segui o caminho dela e encontrou uma cabana iluminada, onde vivia o menino Jesus. Tirou 3 prendinhas do seu saco: Ouro, incenso e mirra.
Despediu-se do menino com um sorriso e seguiu um caminho mais agradável que foi indicado pelo senhor José, pai do menino e levou umas broas feitas pela mãe dele, a D. Maria.     




João Macedo


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Três Reis a caminho de Belém

Num País muito distante viviam três sábios.
Todas as noites eles observavam o céu, a estudar as estrelas.
Uma noite, descobriram uma estrela muito brilhante.
Muito admirados, disseram:
«É o Sinal! Deve ter nascido um Rei muito importante.»
A estrela ia andando pelo céu fora.
Os três sábios resolveram ira atrás dela.
Foi assim que eles chegaram ao País dos judeus.
E em Jerusalém, a capital, perguntaram:
«Onde é que nasceu o Rei dos judeus?
Nós vimos no céu a sua estrela.»
Quando o rei Herodes soube, ficou muito preocupado:
«Um novo Rei?
Atirar-me o lugar?
…Onde é que ele pode estar?»
Os conselheiros do Herodes responderam-lhe:
«Em Belém.
Foram os Antigos que o ensinaram e escreveram.»
Então Herodes disse aos três sábios:
«Foi em Belém que nasceu esse novo Rei.
Quando o acharem, venham-me dizer.»
Eles puseram-se a caminho para Belém.


Rita Andrade


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Natal do   Pai  Natal
No dia de Natal, o Pai Natal, almoça com as amigas renas.
O Gustavo pediu uma prenda ao Pai Natal que foi um gelado.
O Pai Natal ficou feliz para sempre.



Gustavo